Uma boa gestão de estoque pode ser o diferencial entre o lucro e o prejuízo do seu negócio. Entenda como.

O que você vai aprender aqui:

O que é gestão de estoque?

Qual a importância da gestão de estoque?

Tipos de estoques

Como fazer o controle de estoque?

Como ter um gerenciamento de estoque eficiente?

O que é gestão de estoque?

É o processo organizacional que garante o controle sobre o número de mercadorias e matérias-primas que entram e saem da empresa.

Um gerenciamento de estoque eficiente evita que haja falta ou excesso de mercadorias em todos os processos produtivos do seu negócio.

O controle de estocagem envolve ainda a determinação do tipo de estoque a ser utilizado para todos os produtos, as metodologias organizacionais e o desenvolvimento de um inventário.

Qual a importância da gestão de estoque?

Ela garante o equilíbrio entre todos os processos internos e externos da empresa, de forma que não haja falta ou excesso de produtos fundamentais.

É também essencial para otimizar as operações e a utilização dos recursos disponíveis, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

Dessa forma, é notável que a gestão de reserva permite não só o aprimoramento da cadeia produtiva da empresa, mas eleva sua saúde financeira.

Tipos de estoques

Os estoques costumam ser divididos em dois tipos: de matérias primas e de produtos para varejo. Entenda a diferença entre eles.

Matérias-primas

É voltado para a produção industrial de grande ou pequeno porte, cujas empresas transformam o conjunto de matérias primas estocadas em produtos finais.

A presença dos materiais é necessária para a elaboração dos produtos finais, tornando o gerenciamento de armazenamento essencial. Sem ela, pode haver a falta ou excesso de algum material, atrasando e gerando prejuízo em toda a cadeia produtiva.

Produtos para varejo

É voltado para empresas de tipo comercial, isto é, que vendem produtos finais, sejam produzidos por elas próprias ou por terceiros. Revela a quantidade de produtos estocados, servindo também como termômetro do desempenho comercial das mercadorias em questão.

Um produto que fica muito tempo em reserva pode, por exemplo, indicar seu baixo valor na percepção do cliente. É comum serem feitas promoções para liberar o produto “preso”, reduzindo custos administrativos e permitindo que novas mercadorias sejam apresentadas.

Como fazer o controle de estoque?

É necessário saber tudo que entra e sai da empresa. Respeitando os procedimentos, há formas seguras e funcionais de se fazer o controle.

Controle eletrônico

Quando determinados produtos são requisitados e chegam ao estoque, seus dados precisam ser lançados num sistema de informações padronizado, tendo ainda que haver comunicação e integração com os demais setores da empresa.

Essa comunicação permite maior eficiência no desenvolvimento de promoções e outras ações em seu negócio, evitando problemas como falta ou sobra de produtos..

É importante ainda que cada produto receba uma identificação própria (o código de barras é um exemplo), possibilitando o controle específico de cada um deles. Isso também facilita na classificação como matéria-prima, produto final, entre outros.

Essa classificação também permite a criação de condicionantes quanto a compra ou não de novos produtos. Por exemplo, pode-se definir que determinado produto não será adquirido até que uma certa porcentagem da reserva seja vendida. Dessa forma, o gestor economiza tempo e dinheiro.

Controle físico

Organização é a palavra de ordem no controle físico. É necessário saber onde os produtos estão localizados. Para isso, vale organizá-los em ordem alfabética, numérica, ou de qualquer outra forma que agilize o processo de rotatividade. Todos devem estar devidamente identificados nas embalagens e no sistema.

É importante verificar a data de validade dos produtos, levando isso em conta na hora da organização. Colocando produtos mais antigos na frente, evita-se que a empresa tenha problemas com produtos armazenados vencendo.

Fazer inventários anuais e recontar os produtos evita desperdício e possíveis fraudes, contando sempre a com a conferência eletrônica dos dados registrados.

Como ter um gerenciamento de estoque eficiente?

Gerenciar o estoque da sua empresa não é um trabalho fácil, mas você já viu que é essencial para evitar problemas e otimizar resultados. Fique atento nas dicas abaixos para entender como aplicar um sistema de gestão eficiente no seu negócio.

Armazenamento

É imprescindível escolher um local adequado para armazenar suas mercadorias. Além do espaço físico, deve-se levar em conta questões como ventilação e temperatura adequadas para seu produto, de forma que não hajam perdas durante o processo de armazenagem.

Além disso, é importante levar em consideração a localização do ponto de armazenamento em relação aos locais de produção e distribuição, otimizando o tempo e reduzindo custos.

Produtos e rotatividade

Defina cada matéria prima e todos os produtos utilizados, além das quantidades máximas e mínimas que devem haver no armazenamento.

Preste atenção também na rotatividade dos produtos. Descubra quais saem com mais frequência e quais levam mais tempo para vender. Há produtos que vendem mais em determinadas épocas do ano? Quais dão mais lucro?

Reposição

Todo estoque tem uma periodicidade. Observe a frequência com a qual você precisa fazer reposições de produtos e matérias primas. Dessa forma, você adicionará uma parcela de previsibilidade ao seu negócio.

Inventário

A movimentação das reservas deve ser controlada de forma sistematizada. Entrada e saída de produtos podem ser contabilizadas tanto manualmente, como através de softwares especializados.

Isso permite prever quando um produto faltará, a necessidade de reposição de estoque ou mesmo o adiamento de compras. Dessa forma, o gestor pode se planejar com antecedência e evitar prejuízos.

Fornecedores

Uma boa relação com os fornecedores é essencial, de forma que os produtos possam ser entregues em boas condições e dentro do prazo. Isso influi em todos os processos subsequentes.

Curva ABC

A categorização de produtos é uma etapa importante, permitindo que os processos de reposição, armazenamento e rotatividade sejam executados com maior eficiência. Para auxiliar nisso, há a metodologia chamada Curva ABC. Ela classifica os produtos em três tipos:

Grupo A

Itens que mais vendem na empresa, costumeiramente chamados de “carro-chefe”. São os produtos de maior rotatividade e necessidade de reposição.

Grupo B

Itens que não ficam muito tempo parados, mas também não são os mais demandados, ficando numa faixa intermediária.

Grupo C

Itens de menor rotatividade. Costumam ser adquiridos em menores quantidades, tendo uma necessidade de reposição menos frequente que os demais.

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